Os servidores auxiliares do Judiciário baiano decidiram, em assembleia na manhã desta quarta-feira (19), manter a greve da categoria, iniciada em 24 de julho. Os serventuários não aceitaram a proposta de reajuste de 6,41% no auxílio-alimentação feita pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que totalizaria um aumento de R$ 51,00 no benefício. O Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (Sintaj) considerou a proposta de reajuste no auxílio-alimentação “irrelevante”. A categoria afirma estar indignada com o “descaso” do presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Eserval Rocha, que não estaria buscando diálogo com os grevistas. Algo que também emperra as negociações entre sindicato e o TJ-BA é o impasse na aprovação do projeto de reajuste linear dos salários dos servidores, enviado à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). A Casa alega que o Executivo não tem como custear o aumento e que o TJ-BA não diz de onde sairá a verba para pagar o reajuste. Quando nós estivemos com o líder do governo na Alba, deputado Zé Neto, para saber a situação do projeto ele nos disse: ‘se o Tribunal disser de onde vai sair o dinheiro, a gente aprova’. O TJ estaria contando com verba suplementar do Executivo, mas o governo já disse que não vai mais suplementar. Ficou claro que o TJ encaminhou o projeto para se livrar da ação que o SINTAJ abriu no CNJ pedindo o reajuste”, atestou Antônio Jair, coordenador-geral do Sintaj. (BN)
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