Se o Congresso agir responsavelmente na volta do recesso parlamentar, como se espera, e não aprovar projetos para aumentar ainda mais os gastos públicos, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, vai ganhar mais tempo para tocar seu plano de ajuste. Está ficando, porém, cada vez mais claro que o desarranjo fiscal não se deve apenas às estripulias financeiras cometidas no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. Ao contrário de outros ajustes, como o feito em 2003, no primeiro ano do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a economia não vai voltar a crescer rapidamente, e a questão da solvência das contas públicas vai permanecer, mesmo que o governo cumpra as novas metas de superavit primário (o tamanho da poupança para estabilizar a dívida pública) fixadas para 2015 e 2016. Economistas que viam com simpatia o governo Dilma, como o ex-ministro Delfim Netto, dizem agora que o ajuste não poderá ser “circunstancial”. O próprio Levy passou a afirmar que a questão das contas públicas é “estrutural”. Leia mais em http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/08/deu-certo-na-espanha-daria-aqui.html
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