Considerado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia como grave problema de saúde pública, o colesterol alto não tem sintomas, a menos que a situação seja grave. Ontem (08), quando foi promovido o Dia de Combate ao Colesterol Elevado, voluntários da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da Associação de Pacientes com Hipercolesterolemia Familiar estiveram no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, fazendo a medição da dosagem de colesterol e dando orientações sobre alimentação. A campanha é voltada especialmente para quem tem hipercolesterolemia familiar, ou seja, quem tem o problema de colesterol alto por origem genética. Segundo a cardiologista Tânia Martinez, a doença faz com que os membros da família estejam sujeitos ao infarto precoce, que ocorre antes dos 30 anos e, em alguns casos, até na adolescência. A especialista explica que, embora não haja estatísticas, a estimativa é que uma em cada 250 pessoas apresenta o problema que, se não identificado e tratado, provoca um número muito grande de mortes evitáveis, e principalmente entre os jovens. Segundo a SBC, a boa notícia é que o tratamento de hipercolesterolemia familiar é fácil e muito eficiente e a identificação das famílias com a tendência genética também. Se em uma família há registro de duas ou mais pessoas que tiveram infarto, principalmente antes dos 40 anos, e se o pai e amãe de uma criança têm colesterol elevado e precisam de tratamento, é recomendável o acompanhamento do nível de colesterol dos filhos. Em muitos casos, é possível identificar o problema antes dos 10 anos. “É muito importante que as pessoas com parentes que tenham tido infarto ou derrame em idade precoce e quem apresentam algum outro fator de risco, como pressão alta, tabagismo, que seja diabético, tenham o colesterol dosado”, aconselha Tânia. Se a doença for tratada precocemente, a pessoa tem grandes chances de levar uma vida normal e evitar infarto. Leia mais AQUI
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