O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL)
O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) afirmou que a operação de que cumpriu mandados de busca e apreensão em suas empresas em Alagoas e em suas residências em Maceió e Brasília, nesta terça-feira (14), foi " invasiva e arbitrária" e busca constrangê-lo.
"A defesa do senador Fernando Collor repudia com veemência a aparatosa operação policial realizada nesta data em sua residência. A medida invasiva e arbitrária é flagrantemente desnecessária, considerando que os fatos investigados datam de pelo menos mais de dois anos, a investigação já é conhecida desde o final do ano passado, e o ex-presidente jamais foi sequer chamado a prestar esclarecimentos", disse, em nota publicada no final da manhã.
O senador diz que, por duas vezes se colocou à disposição para ser ouvido pela PF, "sendo que nas duas vezes seu depoimento foi desmarcado na véspera." "Medidas dessa ordem buscam apenas constranger o destinatário, alimentar o clima de terror e perseguição e, com isso, intimidar futuras testemunhas."
Por fim, o senador assegura que a medida "invasiva traduz os tempos em que vivemos, em que o Estado Policial procura se impor ao menoscabo das garantias individuais seja do ex-Presidente, do Senador da República, ou do simples cidadão."
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