A economia brasileira seguiu demitindo no segundo mês de 2015. Segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o país fechou 2.415 vagas de emprego formal em fevereiro.
É o pior resultado para meses de fevereiro desde 1999 – ou seja, em dezesseis anos – quando foram fechados 78.030 empregos com carteira assinada. O fechamento de vagas em fevereiro, portanto, foi pior até mesmo do que o ano de 2009 – momento no qual a economia brasileira enfrentava os efeitos da crise financeira internacional, cujo início foi marcado pelo anúncio de concordata do banco norte-americano Lehman Brothers em setembro de 2008. Leia tudo aqui
Em fevereiro do ano passado, houve a criação de 260.823 empregos formais no país. Em janeiro deste ano, o Brasil perdeu 81 mil vagas de emprego formal.
Apesar da queda do emprego formal em fevereiro deste ano, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, considera que isso é um sinal de "estabilidade".
"Tivemos algumas áreas com mais perdas, como construção civil e comércio, mas tivemos recuperação em serviços", declarou ele. Acrescentou que o orçamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é de R$ 56,5 bilhões para a construção de moradias para a população de baixa renda neste ano. "Este valor vai ensejar a construção de 545 mil unidades, com a criação de 2,5 milhões de empregos", declarou ele.
O ministro Manoel Dias avaliou ainda que o resultado de fevereiro "não foi excepcional". "Queríamos crescimento. foi bom porque estabilizou", disse ele, lembrando que em janeiro foram fechadas 81 mil vagas formais.
Segundo ele, é "impossível", neste momento, fazer uma previsão para o resultado do emprego formal em 2015. "Precisamos do primeiro semestre para ver uma reação disso. O aumento do dólar ajuda o Brasil, do ponto de vista da valorização do produto nacional", acrescentou ele. Leia tudo aqui
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