Nomeado pelo ministro Joaquim Levy (Fazenda), o próximo secretário da Receita Federal Jorge Rachid é réu de um processo de improbidade administrativa que corre na Justiça Federal há nove anos. Rachid estava no cargo que ocupará novamente em 2005 quando o Ministério Público o acusou de obstruir investigação da Corregedoria da Receita em que ele era um dos suspeitos de supostas irregularidades na autuação da construtora OAS em 1994, de acordo com informações da Folha de S. Paulo. Isso porque a multa da construtora baiana, que era de R$ 1 bilhão, passou para R$ 25 milhões. O MP acredita que a multa foi inflada para que dois auditores fiscais ligados a Rachid embolsassem R$ 18,3 milhões. O processo, contudo, foi arquivado em 2008, mesmo ano da demissão de Rachid pelo ministro da Fazenda na época, Guido Mantega. Em resposta, a Receita Federal informa que o Rachid estaria “tranquilo” pois o assunto “já está há muito superado”. BN
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