A assistente administrativa Patrícia Moreira dos Santos Pinho, de 29
anos, conseguiu na Justiça que o estado de Goiás seja obrigado a custear
o medicamento Canabidiol (CBD), derivado da maconha, para o tratamento
de seu filho, Pedro Henrique Assunção de Pinho, de 6 anos, que possui
paralisia cerebral. O medicamento tem venda proibida no Brasil e só pode
ser conseguido com autorização especial da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa).
O canabidiol, principal composto do medicamento, é uma substância
derivada da maconha. Diferente do tetraidrocanabinol (THC), princípio
ativo da erva, o CBD não é psicoativo, não provoca sedação e não causa
dependência. No remédio, apenas 1% do composto é THC.
A família espera que o medicamento melhore a qualidade de vida do
menino, que se alimenta apenas por sonda, não fala, não anda, não
consegue segurar nenhum objeto com as mãos e também possui pouca
sustentação no pescoço. A mãe acredita que o remédio vai diminuir as
crises de epilepsia, pois, conforme exames, Pedro possui uma média de 50
ataques por dia, o que compromete o desenvolvimento da criança. LEIA MAIS EM surgiu.com.br
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