Um relatório divulgado nesta quinta-feira (2) pela Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que os dez meses de atividades do Estado Islâmico no Iraque deixaram mais de 9 mil mortos. Segundo a ONU, os combates deixaram um rastro "assustador" de abusos aos direitos humanos e "atos de violência de crescente natureza sectária" cometidos pelos militantes, assim como pelas forças de segurança iraquianas e forças associadas. Em comunicado, a Organização diz que o número de mortos entre civis até agora neste ano é de pelo menos 9.347, enquanto 17.386 ficaram feridos. O documento diz que mais da metade das mortes aconteceu desde que o Estado Islâmico começou a tomar grandes partes do território norte do país, em junho. "Este relatório é aterrorizante", disse o representante especial do secretário-geral da ONU no Iraque, Nickolay Mladenov, dizendo que centenas de outras acusações de assassinatos de civis não foram incluídas no documento porque não foram suficientemente comprovadas. "Os líderes iraquianos devem agir em unidade para retomar o controle sobre as áreas que foram tomadas (pelos combatentes do Estado Islâmico) e implementar reforças sociais, políticas e econômicas", diz o texto. Informações da Associated Press. por Priscila Arone | Estadão Conteúdo
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