A síria Andi, de 30 anos; ela veio para o Brasil com o marido, após ser atacada com ácido em sua cidade natal. (Foto: Gabriel Chaim/G1)
Era um domingo, dia útil na Síria, e Andi, de 30 anos, preparava-se para seguir a rotina habitual. Funcionária pública formada em administração, ela saiu para trabalhar às 8h30 daquele dia 12 de janeiro de 2014. Despediu-se do marido, que era representante de uma empresa farmacêutica e estava de malas prontas para uma viagem de trabalho. Apesar de cada vez mais próxima, aguerra que atinge o país há três anos ainda não havia chegado à pequena cidade onde os dois moravam na região de Al-Hasaka, no norte do país.
Quando Andi virou a esquina de sua rua, viu dois homens de moto, com o rosto coberto e um galão nas mãos. Percebeu que um líquido foi jogado em seu corpo. Ela havia sido atacada com ácido, mas inicialmente não sentiu dor. Só viu que sua roupa começou a soltar fumaça.
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