As associações de prostitutas que lutam pelos direitos das garotas de programa torcem pela aprovação da lei que legaliza a profissão antes da Copa do Mundo. Elas dizem que se sentiram mais seguras com um amparo legal para se proteger de casos de exploração sexual. O Projeto de Lei Gabriela Leite, de autoria do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), prevê a regularização dos profissionais de sexo, mas está parado na Câmara dos Deputados. O texto estabelece, entre outras coisas, que um cliente que não pagar pelos serviços sexuais será enquadrado no crime de exploração sexual. A coordenadora-geral da Apros-PB (Associação das Prostitutas da Paraíba), Luza Maria, diz que esse aspecto do projeto é importante porque, atualmente, as garotas de programa não podem reclamar se levarem um golpe. Se a prostituta vai fazer um programa e o cliente não quer pagar, isso seria resolvido com a lei. A gente até chama a polícia, mas tem que ser um policial muito tranquilo, com a cabeça muito aberta, para ajudar. Com a legalização, a gente vai se sentir uma profissional, como qualquer outra trabalhadora.(R7)
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