A cláusula que assegurava rentabilidade mínima à Astra Oil na compra da refinaria de Pasadena (EUA) pela Petrobras foi elaborada de forma a beneficiar diretamente a companhia belga, suspeitam o Palácio do Planalto e a estatal. Dentro do governo, assessores e técnicos dizem que a taxa de retorno, de 6,9%, era muito alta para o negócio e representava risco para a empresa brasileira, segundo a Folha de S. Paulo. A batalha judicial entre a Petrobras e a Astra Oil foi iniciada após a presidente Dilma Rousseff determinar à estatal que não cumprisse essa cláusula, devido ao elevado percentual. A chamada “Cláusula Marlim”, obrigação contratual assumida pela Petrobras para garantir à sua sócia belga um retorno mínimo, mesmo que não houvesse resultado positivo no negócio, é classificada tanto no governo quanto na área técnica da estatal de “incomum” e “estranha”.BN
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