Durante os dias 1, 2, e 3, aproveitando o feriadão de Carnaval, estive visitando parentes e amigos em Pimenteira ( distrito de Ilhéus ). Pude ver de perto a situação precária que se encontra a estrada que dá acesso às comunidades de Pimenteira e Inema, além de fazendas que estão localizadas no entorno.
Além dos estragos causados com as chuvas que castigam as estradas, o desprezo e a falta de manutenção por parte dos gestores das cidades de Itajuípe, (Gilka Badaró), já que parte do acesso entre União Queimada e Pimenteira é de responsabilidade do município de Itajuípe, e Ilhéus (Jabes Ribeiro), parte do acesso União Queimada a Pimenteira e Pimenteira a Inema.
Moradores das comunidades sofrem para sair de casa e chegar a algum lugar, pois as estradas ficam esburacadas e se tornam verdadeiras armadilhas para motoristas e motociclistas que precisam utilizar o acesso, em alguns pontos a chapa da proteção do ônibus chega a arrastar na estrada. É o caso da ligação entre União Queimada e Pimenteira e as comunidades de Pimenteira e Inema.
Para se ter uma idéia das condições precárias da estrada, o trajeto que liga União Queimada à Pimenteira é de 15 quilômetros, e o ônibus demora (atualmente) cerca de 45 min a 1 hora para chegar, caso não esteja lotado. Normalmente este trajeto é feito entre 25 e 30 minutos em condições normais.
''Devido à grande quantidade de chuvas, há buracos [ que cabe um carro pequeno dentro ] e muita lama ao longo do percurso, os pontilhões estão sem escoamento, e a água acaba se desviando e provocando alagamento. Quem transita por aquele lado de lá, precisa de muito cuidado e paciência para chegar, além de habilidade na direção para não atolar ou capotar o veículo'', disse o motorista Carlos Henrique (Kinho), que sempre está visitando seus familiares em Pimenteira.
Em conversa com um motorista de ônibus que trafega na estrada, ele disse que '' é uma verdadeira aventura dirigir em uma estrada nessas condições, além de colocar nossa vida em risco, tem também a dos passageiros, temos que andar a 10 km ou menos devido aos buracos, sem falar no alto risco de assalto na região", completou.
Moradores de Inema e Pimenteira já se articulam para a realização de uma manifestação pacífica e pretendem impedir o acesso de veículos por estes 20 dias [ data a confirmar ], segundo fui informado, eles ainda se articulam para contar com a presença do Balanço Geral, Rádio Jornal de Itabuna e outros meios de comunicação para chamar à atenção dos governantes para a solução imediata para os problemas de acessibilidade na região entre os dois distritos.
Vale lembrar que os problemas de Pimenteira não se restringem apenas a acessibilidade, mas também a falta de atendimento médico, conclusão do ano letivo de 2013, muros do cemitério destruídos, falta de esgotamento sanitário, ampliação da barragem da água, pavimentação do Bairro Novo, FALTA DE POLICIAMENTO e muitos outros.
Apesar dos esforços dos ex administradores e do atual [ Louro Nogueira ], para manter Pimenteira organizada, parece não surtir efeito, uma vez que os gestores não têm compromisso com as comunidades, deixando as mesmas entregue às traças, porque não dizer nas mãos de Deus !
Texto: Ney Guimarães - DRT-BA - 7017
Atualizada: 03/03/14 - às 20:34
Atualizada: 03/03/14 - às 20:34
Recebi três emails, dois de comerciantes e um de proprietário de fazenda [ nomes serão preservados a pedidos ] nos informando que estão sendo prejudicados por conta das condições precárias da estrada, os comerciantes se queixam que os fornecedores de mercadorias não querem fazer as entregas devido ao risco de ficarem no meio do caminho por conta dos buracos e o perigo de acontecer assaltos.
O proprietário de fazenda informou que o armazém responsável por recolher o cacau e outros produtos da fazenda não quer realizar o transporte alegando prejuízos com manutenção do caminhão por causa dos buracos, pois já teve dois pneus destruídos, além disso tem a demora num percurso tão pequeno e acaba inviabilizando o recolhimento de produtos em outras propriedades fora do eixo Pimenteira-Inema, sem falar no risco de assaltos por estar transportando um produto tão visado como é o cacau, ''eles não fazem questão dos outros produtos, perguntam logo pelo cacau'' diz o produtor.
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