Antes da formalização de sua candidatura a vice na chapa do presidenciável Eduardo Campos (PSB), a ex-ministra Marina Silva, da Rede Sustentabilidade, quer resolver pendências e divergências de seu grupo político com o PSB nas alianças regionais. O problema central do acordo ainda é a situação em São Paulo, onde a Rede não aceita o apoio ao governador Geraldo Alckmin nem a candidatura do presidente estadual do PSB, Márcio França, historicamente ligado aos tucanos. Só que nos últimos dias alguns movimentos no tabuleiro de montagem dos palanques estaduais tem causado surpresas no próprio comando da campanha . Em Santa Catarina, onde Campos tem conversas avançadas para ter o apoio do governador Raimundo Colombo (PSD), Marina se encantou com o herdeiro político da familia Bornhausen, o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, deputado Paulinho Bornhausen (PSB), e quer lançá-lo candidato ao governo.
E no Acre, onde tem uma aliança de vida inteira com a Frente Popular dos irmãos Jorge e Tião Viana, integrantes da Rede surpreenderam o PSB ao cogitarem agora romper a parceria no único estado onde o PSB se comprometeu a apoiar o PT. A alternativa dos marineiros seria uma candidatura do PV, apesar de o marido de Marina, Fábio Vaz, ainda ser secretário do governador Tião Viana, que busca a reeleição. Diante das várias dificuldades, que ainda se estendem pelo Rio Grande do Sul, Paraná e Pará, entre outros, dirigentes do PSB e da Rede já cogitam apoiar candidatos diferentes em muitos estados.
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