A mulher que confessou ter agredido o filho de dois meses em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, foi atacada por outras detentas em uma das celas do Complexo Policial de Barreiras, onde está custodiada. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (26) pelo delegado Romero Cavalcante. Segundo ele, a mulher estava em uma cela com outras 16 detentas quando teve que ser retirada na madrugada de terça-feira (25). "O chefe da carceragem viu a mulher sendo agredida e a retirou. Foi puxão de cabelo, tapas, nada muito grave. Ela não chegou a ir para o hospital, mas nós tivemos que retirar ela de lá, porque se voltar corre o risco de ser morta", diz. Para o delegado, a agressão ocorreu porque as presas ficaram revoltadas com o crime cometido pela mulher. Cavalcante afirma que, por enquanto, a suspeita está em uma cela da unidade com apenas uma detenta. Ela deverá ser transferida para algum presídio da região. "Esse tipo de crime, os próprios presos não aceitam. A maioria lá também é mãe. Então nós estamos vendo com o coordenador outro lugar para ela ficar. Aqui ela não fica mais porque foi rejeitada", afirma. O bebê fraturou o fêmur e a bacia e teve que ser socorrido na sexta-feira (21) para uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA). O pai do menino também foi preso e está custodiado no município de Luís Eduardo Magalhães. A mãe foi indiciada por tentativa de homicídio e o pai pode ser indiciado por omissão de socorro.(G1 Bahia)
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