Com a ajuda de um estagiário ligado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), pilotos teriam conseguido, entre 2009 e 2010, habilitação para comandar pequenas aeronaves e helicópteros para os quais não tinham autorização de voo. Há registro de envolvimento de pelo menos um piloto que atua, hoje, em linhas regulares da TAM. De acordo com a agência, essa situação é um risco para a segurança. O caso está sob apuração do Ministério Público Federal de São Paulo e da Polícia Federal, que tentam apurar se houve pagamento por habilitações – um piloto pode ter várias delas, que mostram que o profissional sabe pilotar determinado tipo de aeronave. A agência de aviação teria constatado que o estagiário Alexandre Demarco usou senhas de funcionários para modificar registros internos. Ao todo, 52 pilotos foram investigados, dos quais 12 tiveram suas habilitações suspensas, cinco as tiveram ajustadas e três foram autuados por voarem com o documento vencido. A fraude teria se estendido, ainda, ao nível de conhecimento em inglês, obrigatório para rotas internacionais. Segundo a Anac, um copiloto que hoje atua na Gol e outro na Trip tiveram registros de níveis de inglês superiores ao real. Ambos perderam o atestado de proficiência na língua. Informações da Folha de S. Paulo.BN / Foto: Reprodução
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