Uma pesquisa feita pela Universidade de Warwick, no Reino Unido, mostra que trabalhadores mais felizes são também os que mais produzem e contribuem para o avanço das empresas.
E mais: concluiu que a felicidade aumenta em cerca de 12% a produtividade dos trabalhadores.
O estudo foi feito com mais de 700 participantes.
Alguns dos participantes assistiram ao trecho de um filme de comédia ou receberam, gratuitamente, chocolates, bebidas ou fruta.
Outros foram inquiridos acerca de tragédias familiares recentes, falecimentos, para avaliar se níveis mais baixos de felicidade eram, depois, associados a uma menor produtividade.
"Provamos que os indivíduos mais felizes são os mais produtivos; o mesmo padrão verificou-se nos quatro tipos de testes que fizemos", realça Eugenio Proto, outro dos investigadores envolvidos.
Segundo os especialistas, o estudo, publicado na revista científica The Journal of Labor Economics, é o primeiro a sugerir uma evidência entre felicidade e produtividade através de ensaios aleatórios.
Google
"Companhias como a Google têm investido mais no apoio aos funcionários e, como resultado, a satisfação dos trabalhadores tem crescido. No caso da Google, a satisfação cresceu em 37%. Eles sabem o que estão fazendo. Sob condições controladas, tornar os trabalhadores mais felizes compensa mesmo", exemplifica Andrew Oswald um dos coordenadores da pesquisa.
Daniel Sgroi, co-autor da pesquisa diz que "os trabalhadores mais felizes parecem usar seu tempo de uma forma mais eficaz, aumentando a velocidade que trabalham sem sacrificar a qualidade".
A equipe da universidade britânica acredita que estas descobertas podem ter implicações concretas e fazer com que empregadores procurem formas de tratar melhor os funcionários.
"Esta pesquisa poderá orientar os gestores de todo o tipo de organizações, que devem esforçar-se para tornar os seus locais de trabalho em espaços emocionalmente saudáveis para os funcionários", conclui. Com informações do Boas Notícias.
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