Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem cobram a aprovação da jornada de trabalho de 30 horas semanais para a categoria. Nesta quarta-feira (19), representantes das profissões ocuparam o Auditório Freitas Nobre, da Câmara dos Deputados, em seminário organizado pela Comissão de Legislação Participativa, para pressionar pela votação do Projeto de Lei 2295/00. O plano espera ser votado desde 2009 e estabelece a carga horária de 30h semanais para a profissão. Segundo técnicos do governo, o impacto da redução da jornada de trabalho seria de R$ 27 bilhões anuais, entre horas extras e contratação de mais de 400 mil novos profissionais. No país, existem atualmente 1,5 milhão de enfermeiros em atividade. Em negociação há dois anos, o projeto divide governo, setor privado e categoria. A maior resistência é do setor privado, que acolhe 40% dos enfermeiros e que exige a desoneração da folha de pagamento, item em que o governo não aceita. A categoria, por sua vez, afirma que os hospitais privados têm como repassar o custo adicional para os convênios e particulares e, por isso, o empresariado não teria por que impedir o acordo. Os enfermeiros também cobram posicionamento da presidente Dilma Rousseff, que durante campanha em 2010 como candidata assinou uma carta-compromisso em apoio às 30h. Segundo a coordenadora da Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), Solange Caetano, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), também se comprometeu a colocar o projeto na pauta de votação da Casa, que pode ocorrer na segunda semana de abril. Informações da Agência Câmara. Foto: Reprodução/Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário