Expirou o prazo que o agrupamento oposicionista se dera para definir quem será seu candidato ao governo e a chapa que deverá compor. Não tem que ser nesta quarta-feira de cinzas, nem, tampouco, neste resto de semana. Mas o fato é que o tempo expirou e eles têm que resolver a indefinição que perturba a alma oposicionista. Se os pré-candidatos não chegarem a um entendimento, cumpre ao prefeito ACM Neto arbitrar, porque nesta condição ele se posicionou com a aceitação total do grupo. Estão atrasados em relação ao candidato do governo, Rui Costa, lançado no ano passado e à chapa de Lídice da Mata-Eliana Calmon. O problema do atraso está diretamente vinculado aos jogos da Copa do Munido ,que começam daqui a 99 dias. Muito antes disso, o clima será da Copa e não da política, que ficará esperando os meses de agosto e setembro, para definir tudo no início de outubro. O problema está aí. Quanto tempo os oposicionistas necessitam para divulgar seu candidato e sua chapa? Os dois outros candidatos já são conhecidos. O problema da oposição agora é o tempo para penetrar no interior. Nos grandes municípios é mais fácil, mas nos pequenos irá depender de muito trabalho, mesmo que os seus dois nomes, Paulo Souto e Geddel Vieira Lima, estejam à frente, segundo as pesquisas. O governo sabe disso e, em relação a Rui, dependerá de Jaques Wagner melhorar a sua imagem, propagando obras que pretende executar nos nove meses que lhe restam de governo. Lídice, de uma série de fatores. Assim, esgotou-se o tempo dos oposicionistas. A indefinição não pode atropelar a pré-Copa, chegar à Copa para definir na convenção partidária. Para eles, o que parecia fácil ficou difícil e, se é assim, já passou do tempo de desatar os nós que deram na corda. Aliás, no correr do tempo (passado), os oposicionistas sempre foram difíceis de se unir. O que não parecia acontecer este ano está acontecendo. O tempo que se deram é finito. por Samuel Celestino/Bahia Notícias
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