Alegando sofrer ameaças do governo venezuelano, o piloto Moisés Boyer se "mudou" do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, onde vivia há quatro meses, para a Catedral Metropolitana de Brasília. Ele diz que fugiu da Venezuela porque era perseguido politicamente desde que denunciou na web supostas ligações entre o então presidente Hugo Chávez e as Forças Armadas Revolucionárias Colombianas.
O piloto venezuelano Moisés Boyer em frente à Catedral Metropolitana de Brasília (Foto: Raquel Morais/G1)
O Comitê Nacional para os Refugiados, vinculado ao Ministério da Justiça, informou ao G1 que analisa os pedidos de refúgio e asilo político, feitos por Boyer há três anos. Ele afirma que o consulado venezuelano tem feito pressão para que ele retorne ao país, de onde saiu, pela primeira vez, em 2003. Boyer era piloto do Exército venezuelano. O G1 procurou o órgão, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
"Não tinha condições de ficar. Publiquei fotos de um refugiado das Farcs no palácio presidencial, então queriam me matar. Fugi para a Colômbia, mas me negaram refúgio. Também tentei o Peru. Depois, fui para o México", conta.
Em 2010, ele diz que voltou para a Venezuela e que viu a mulher e as duas filhas serem assassinadas. Depois, em 2011, ele veio para o Brasil e já morou no aeroporto de Boa Vista (RR) e na casa de "amigos", em Manaus (AM). LEIA TUDO CLICANDO NO LINK g1.globo.com/distrito-federal/noticia/
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