> TABOCAS NOTICIAS : Suspeito muda versão e diz que não acendeu rojão que matou o cinegrafista Santiago

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Suspeito muda versão e diz que não acendeu rojão que matou o cinegrafista Santiago


Reprodução/Facebook
Do UOL, em São Paulo
Envolvido na morte do cinegrafista da "TV Bandeirantes" Santiago Ilídio Andrade, Caio Silva de Souza, 23, afirmou que o tatuador Fábio Raposo, 22, foi quem acendeu o rojão que atingiu o rosto de Andrade. Ele teria apenas segurado o explosivo e colocado no chão. Segundo o jornal "Extra", as informações estão em depoimento dado a policiais da 17ª DP (São Cristóvão), no Complexo de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro, onde ele está preso. 
Em entrevista a "TV Globo", nesta quarta-feira (12), no entanto, Souza disse que ele havia acendido o rojão, e não Raposo. No depoimento, ele afirma conhecer Raposo das manifestações e diz ter imaginado que o artefato era um sinalizador.
Souza diz ainda que há pessoas encarregadas de distribuir pedras e apetrechos nos protestos, outras que aliciam jovens para participarem de passeatas e que ele já foi convidado a participar de forma remunerada. Ele conta ter visto cinquenta quentinhas chegarem à Câmara dos Vereadores do Rio, no fim de 2013, para alimentar ativistas que ocupavam o local.
O jovem negou saber quem são estas pessoas, mas afirma que elas existem. Souza afirma também já ter visto um papel com a contabilidade do dinheiro distribuído aos manifestantes na página do Anonymous Rio e do Black Bloc, no Facebook. O rapaz diz acreditar que os partidos que levam bandeira são os mesmos que pagam os manifestantes. Souza conta já ter visto bandeiras dos partidos PSol, PSTU e Fip (Frente Independente Popular). 
De acordo com ele, a ativista Elisa Quadros, a Sininho, é a pessoa que teria passado o papel da contabilidade para um amigo, que o colocou na rede social. Ele conta que ela não era a líder das manifestações, mas tem poder para manipular como os protestos vão ocorrer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário