O soldado da PM Rodrigo de Macedo da Silva revelou em depoimento a promotores que investigaram o desparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza que, meses antes do sumiço, traficantes já relatavam que policiais da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha torturava membros das quadrilhas para encontrar armas e drogas.
Segundo a Folha de S.Paulo, Silva ficou por quatro meses infiltrado entre traficantes da favela e ouviu de criminosos como eram as ações de uma equipe da UPP, comandadas na época pelo major Edson Santos.
"Ouvi diversos relatos de traficantes de que o GPP (Grupo de Policiamento de Proximidade) do Vital costumava colocar sacos nas cabeças dos traficantes para que eles informassem a localização de armas de drogas", disse ao Ministério Público, em 31 de outubro. Ainda de acordo com a Folha, o PM Douglas Vital, conhecido como Cara de Macaco, é um dos presos sob suspeita no desaparecimento de Amarildo.
Vinte e cinco dos PMs denunciados no caso do ajudante de pedreiro começam a ser julgados na terça-feira (20). Entre os policiais, estão Vital e Santos. Trezes PMs estão presos, respondendo por por tortura mediante sequestro com morte e ocultação de cadáver de Amarildo. De acordo com a Folha, doze estão em liberdade e são acusados de omissão e formação de quadrilha. (Com informações da Folha de S. Paulo) do BOL, em São Paulo
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