Familiares querem enterrar de vez essa história, mas tá difícilPBH/Divulgação
Ninguém na família da italiana Grazi Bruno, de 68 anos, tinha muita certeza se ela estava viva ou não. Mesmo assim, acabaram sepultando a vovó. Os parentes disseram que foram forçados pelas autoridades a realizar o funeral da senhora porque os médicos constataram que ela estava mortinha da silva. Eles duvidaram dos especialistas por um tempo, mas acabaram cedendo.
Só que, após o enterro, espalharam a notícia macabra pela cidade de Villagrazia di Carini, no sul da Iália, perto de Palermo, que a matriarca da família pode ter ido para a cova ainda respirando.
Dona Grazi sofria de câncer no pâncreas e estava internada no hospital municipal. No último dia 5 de fevereiro, os médicos atestaram que a vovó tinha morrido. Dias depois os familiares foram reclamar: não queriam velar a falecida porque acreditavam que ela ainda respirava.
Os parentes de Grazi Bruno alegaram aos médicos que o corpo da paciente não apresentava sinais de que ela estaria morta.
A família discutiu com funcionários do governo municipal a respeito do destino do corpo de sua mãe durante oito dias. Acabou cedendo porque as autoridades, segundo eles, obrigaram a sepultar a senhora, insistindo que ela estava morta. O funeral foi finalmente realizado, mas ainda ficaram dúvidas sombrias.
"A gente sempre vai se arrepender que enterramos nossa mãe enquanto ela ainda estava viva", disse um membro da família, cujo nome não foi divulgado.
"Qualquer um em seu lugar teria agido da mesma forma", disse o padre Antonino Caruso ao rezar a missa após o enterro. "É melhor errar com cautela do que por indiferença e distração", discursou.
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