A maioria dos cortes do Orçamento 2014, anunciados nesta quinta-feira (20), abrange despesas discricionárias, aquelas em que o governo tem autonomia para definir o uso. Os gastos com emendas parlamentares levaram a maior fatia: R$ 13,3 bilhões a menos dos R$ 19,76 bilhões previstos. Assim, o valor ficou em R$ 6,46 bilhões. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também foi afetado: com o corte de R$ 7 bilhões, devem ser aplicados neste ano R$ 54,46 bilhões. Os gastos do Ministério da Defesa vêm em terceiro lugar, com uma redução de R$ 3,5 bilhões. Os ministérios da Saúde, da Educação, do Desenvolvimento Social e o de Ciência, Tecnologia e Inovação não foram afetados pelos cortes anunciados. As quatro áreas tiveram os recursos integralmente preservados por serem consideradas prioritárias pelo governo. Com a supressão de R$ 44 bilhões, o Planalto pretende atingir este ano um superávit primário equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB), correspondente a todo o setor público consolidado, para manter os fundamentos da economia e a confiança dos investidores internacionais e do mercado interno. BN
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