No ano passado, a imagem se repetiu 100 mil vezes na América Latina. Entre 2000 e 2010, cerca de 1 milhão de cidadãos foram silenciados à bala. Por trás da violência, quase sempre aparecem a inépcia do Estado, a corrupção desenfreada, a ausência de políticas sociais, uma desigualdade econômica gritante e um proselitismo ideológico capaz de armar a população para defender uma “revolução”. De acordo com o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (Pnud), Honduras lidera a lista das nações mais violentas do mundo – 86,5 mortes por 100 mil habitantes. Com 24.763 assassinatos registrados em 2013, a Venezuela aparece em segundo lugar. Imerso em uma grave crise social, política e econômica, o governo de Nicolás Maduro é acusado de controlar o Poder Judiciário e de apoiar facções armadas para esmagar qualquer ameaça representada pela oposição. Na quarta-feira, os tupamaros – grupos chavistas apoiados pelo Estado – se infiltraram numa manifestação estudantil e mataram três pessoas. LEIA MAIS
Nenhum comentário:
Postar um comentário