O Conselho Federal de Medicina (CFM) afirmou que o governo aplicou menos da metade do prevista na Saúde em 2013. De acordo com a entidade corporativa, 41,5% (R$ 3,9 bilhões) do teto de R$ 9,4 bilhões disponíveis para investimento foram aplicados no setor. O conselho informou que os dados tem como base o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), cujo acesso é restrito a parlamentares e a alguns servidores do Congresso (a assessoria do CFM não quis informar como a entidade teve acesso aos dados). Em resposta, o Ministério da Saúde relatou, por meio de nota, que, nos últimos 12 anos, foram investidos R$ 5,7 bilhões, percentual que estaria acima do estabelecido pela Constituição Federal. O orçamento também, segundo a pasta do governo, dobrou na última década. A reclamação do CFM também recai sobre o montante destinado à área em relação às outras pastas. O conselho dos médicos diz que, do investimento total de R$ 47,3 bilhões em 2013, os R$ 3,9 bilhões da saúde representam 8,2%, percentual menor que as fatias destinadas aos ministérios de Transportes (23,3%), Defesa (18,6%), Educação (16%) e Integração Nacional (9,3%). Ainda de acordo com o CFM, em 13 anos (entre 2001 e 2013), foram autorizados gastos de R$ 80,5 bilhões especificamente para a saúde, mas, desse total, R$ 47,4 bilhões (58,8%) deixaram de ser investidos. Informações do G1.
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