David Pyne, de 60 anos, tinha sido desenganado.
Os médicos diziam que ele tinha apenas alguns meses de vida.
Até que o britânico submeteu-se a um transplante de células-tronco - que podem se transformar em qualquer tecido - retiradas de cordões umbilicais de dois bebês e o seu câncer entrou em remissão, ou seja, praticamente sumiu.
Pai de quatro filhos e avô de seis netos, David Pyne foi diagnosticado com leucemia após a realização de exames de rotina, em Agosto de 2012.
O paciente já tinha tentado outras terapias - quimioterapia e as transfusões de sangue - mas nenhuma conseguiu eliminar as células afetadas pela doença.
Em Setembro, que Pyne soube da possibilidade de obter células sadias através do cordão umbilical de recém-nascidos.
Um bebê nascido nos EUA e outro nascido em França eram compatíveis com David, que se submeteu então a um transplante de células-tronco dos cordões umbilicais das crianças.
Seis semanas depois os médicos constataram que as células transplantadas estavam funcionando corretamente e que o câncer estava em remissão.
“O sangue do cordão umbilical é muito rico em células-tronco e sendo tão imaturo tem poderes regenerativos fenomenais. Os cordões foram uma excelente fonte alternativa de células para David”, revela o médico Mike Dennis, diretor da unidade de hematologia e transplante do Hospital Christie, no Reino Unido.
Como
Um artigo publicado no jornal BioNews explica que, como os recém-nascidos não são expostos a infeções, as suas células-tronco são mais resistentes a ataques do sistema imunológico.
Por isso o Hospital Christie, em Manchester, está apostando nesta terapia inovadora, retirando células do cordão umbilical para serem usadas em transplantes de medula óssea.
Pyne foi um dos primeiros pacientes e seu caso está se revelando um sucesso.
“Fiquei maravilhado quando o meu médico me disse que poderia usar esta opção. Pensar que dois recém-nascidos salvaram a vida de um homem velho é simplesmente maravilhoso e deram-me mais tempo para estar com os meus netos”, comemorou David Pyne ao jornal BioNews.
Com informações do BioNews e do Boas Notícias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário