Dos 579 empregadores flagrados em 2013 ao submeter empregados a trabalho escravo, 54 ajudaram em campanhas de candidatos nas eleições de 2010 e 2012. Enquadrados na lista suja do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) teriam disponibilizado ao menos R$ 2,4 milhões para candidatos, entre eles deputados eleitos, que agora discutem a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que torna mais rígida a punição aos flagrados ao submeter funcionários a condições análogas à escravidão. A PEC do Trabalho Escravo, que tramita há mais de 14 anos no Congresso, prevê confisco de terras pelo governo, sem indenização, a quem for flagrado ao explorar trabalhadores. As propriedades seriam destinadas a reforma agrária e a programas de habitação popular. A Organização Internacional do Trabalho considera branda a punição prevista hoje pela legislação brasileira – multa, indenização e nome no cadastro do MTE. BN
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