Influenciada pelo elevado volume de emissão de títulos públicos prefixados e pelo baixo vencimento de papéis, a Dívida Pública Federal (DPF) cresceu em novembro e continuou acima da barreira de R$ 2 trilhões. De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (23) pela Secretaria do Tesouro Nacional, o débito fechou o mês passado no maior nível da história, em R$ 2,069 trilhões, com alta de R$ 46,9 bilhões (2,32%) em relação ao registrado em outubro. A dívida pública mobiliária – em títulos públicos – interna subiu 1,99%, passando de R$ 1,933 trilhão em outubro para R$ 1,972 trilhão em novembro. Isso ocorreu porque, no penúltimo mês do ano, o Tesouro emitiu R$ 22,7 bilhões em títulos a mais do que resgatou. Além disso, reconheceu R$ 17,9 bilhões em juros. Outro fator que reforçou a alta da DPF foi o estoque externo, que subiu 9,41%, de R$ 88,85 bilhões em outubro para R$ 97,22 bilhões em novembro. É por meio da dívida pública que o governo pega emprestado dos investidores recursos para honrar compromissos do país. Em troca, compromete-se a devolver a quantia com alguma correção, que pode ser definida com antecedência, no caso dos títulos prefixados, ou seguir a variação da taxa Selic, da inflação ou do câmbio.BN
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