O câncer de próstata tem se alastrado rapidamente entre a população masculina e já é o segundo mais frequente entre os homens, atrás apenas do câncer de pele. Diferente do câncer de mama, que recebe atenção frequente de boa parte das mulheres, o monitoramento da próstata ainda não é rotina na vida dos homens e deve ser levado a sério.
O cenário é preocupante, tendo em vista que a doença se desenvolve lentamente e não apresenta sintomas nos estágios iniciais. Embora seja mais frequente em homens com mais de 50 anos, é importante o acompanhamento médico regular, com a realização do exame de toque retal e de sangue, como o teste do PSA. Caso esses dois procedimentos apontem anormalidades, é necessário fazer uma biópsia da próstata para análise clínica.
A atenção deve ser redobrada caso algum parente de primeiro grau possua a doença. “Se houver dois parentes próximos com câncer de próstata, o risco de desenvolver a doença é de cinco a onze vezes maior, obrigando o paciente a fazer exames de rotina pelo resto da vida. Nestes casos é ideal iniciar o acompanhamento médico a partir dos 35 anos”, explica o médico especialista em Patologia Clínica, Antônio Lobão.
Em caso positivo, o tratamento para o problema varia entre quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia ou cirurgia para a retirada do tumor. Procedimento cirúrgico este que causa preocupação entre os homens, pois quando mal administrado pode causar incontinência urinária ou disfunção erétil. “Para evitar o câncer de próstata, os mais jovens devem manter hábitos saudáveis, praticar atividade física e evitar o excesso de carne vermelha e gordura”, esclarece Antônio Lobão.
Os mais precavidos podem realizar o exame PSA por conta própria, mas o acompanhamento médico é fundamental. O procedimento é simples e o médico dá a dica. “O monitoramento da saúde é a melhor atitude a ser tomada. A partir dos 50 anos de idade, os homens devem consultar o urologista com frequência para a realização do exame de toque e, em seguida, o famoso exame PSA. É um procedimento simples e que apresenta resultados confiáveis”, pontua Lobão.
AsCom
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