O Ministério Público identificou um novo caso de adulteração do leite no Rio Grande do Sul. Um transportador com sede no município deTrês de Maio, no Noroeste, adicionava produtos químicos para recuperar o leite que estava vencendo. Se o produto passasse da validade, ele adicionava água oxigenada para estabilizar a carga e entregar na indústria. Se identificava acidez elevada, o produto adicionado era a soda cáustica.
Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Três de Maio e Nova Candelária. Foram apreendidos também documentos e notas fiscais. Ninguém foi preso. O grupo, que era liderado por um empresário de 31 anos, comprava leite prestes a vencer por preço até 50% inferior ao do mercado e, após a manipulação com água oxigenada, repassava para a indústria. O produto elimina as vitaminas A e E e, em altas concentrações, prejudica a flora intestinal.
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