Mais um servidor foi afastado pela prefeitura de São Paulo por suspeita de envolvimento no esquema que pode ter provocado prejuízo de até R$ 500 milhões aos cofres públicos. Fábio Camargo Remesso, que era assessor da coordenação de articulação política e social da Secretaria de Relações Governamentais, teve a exoneração publicada neste sábado no "Diário Oficial".
Remesso, que é funcionário de carreira da prefeitura e atuou na Secretaria de Finanças durante a gestão de Gilberto Kassab, faria parte de um esquema paralelo comandado por Ronilson Bezerra Rodrigues, apontado pelo Ministério Público Estadual como chefe da quadrilha que fraudava os cofres municipais. Rodrigues e outros três servidores estão presos desde a última quarta-feira. Um assessor do prefeito Fernando Haddad (PT) confirmou o motivo da exoneração do Remesso, que tinha cargo de confiança.
O funcionário demitido neste sábado seria responsável por operar para que uma construtora burlasse o pagamento de ISS. Os outros três fiscais do esquema não dividiriam o lucro das negociações que envolviam Remesso e Rodrigues.
A Secretaria de Relações Governamentais é comandada pelo petista João Antonio. Antes de assumir o cargo na pasta, Remesso foi, já na gestão Haddad, chefe de gabinete da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social, que tem como titular Luciana Temer (PMDB), filha do vice-presidente da República Michel Temer.
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