Esgota-se na próxima quinta-feira (21) o prazo dado pelo Ministério Público do Trabalho para a empresa World Service quitar, junto aos funcionários do setor administrativo da Direc 7, os salários de julho e agosto que ficaram em aberto desde a saída dessa terceirizada. Também não foram pagos FGTS, INSS e outros direitos para cerca de 300 trabalhadores, lotados em Itabuna e outros 19 municípios que compõem a referida Diretoria de Educação.
Os funcionários, após a realização de quatro audiências mediadas pelo MPT, sentem que há um "jogo de empurra" entre a tal empresa e o Estado. Afinal, este sustenta já ter repassado o valor cabível, para que os pagamentos fossem feitos. Por outro lado, a Word Service alega não ter recebido o dinheiro.
"A Word Service saiu em agosto. Quando a outra empresa assumiu, nós só viemos receber o salário no final de setembro. Foram três meses sem um real na mão – julho, agosto e setembro", declarou um funcionário, cujo nome aqui será preservado por razões óbvias.
PST em atraso
A mesma situação é enfrentada pelos professores que atuam como o chamado PST (Prestador de Serviço Temporário). Há profissionais, por exemplo, quem não recebem o salário desde abril – completam, portanto, oito meses sem remuneração.
A diferença é que o pagamento destes educadores não passa por uma empresa terceirizada, ou seja, vem – ou viria – direto do Estado.
Entre alguns professores, impera um clima de indignação; já entre outros, incrivelmente, de resignação: "O PST atrasa assim mesmo", chegam a dizer. Existem relatos de que o pagamento ocorre de forma aleatória, pois o dinheiro, às vezes, cai na conta de alguns e de outros não.
O Diário Bahia tentou contato com o setor responsável na Direc 7, mas ainda não obteve êxito.
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