Três pessoas - um homem, uma senhora e uma criança - baleadas. Este foi o saldo negativo da Parada Gay realizada em Ilhéus neste domingo. O Grupo Eros, organizador do evento, alega que as tentativas de homicídio não podem ser diretamente ligadas à parada. Eles teriam, segundo representantes do grupo, ocorrido após as 18 horas, quando o evento havia sido encerrado. "Ficamos sabendo da violência quando já estávamos na rodoviária, levando alguns convidados", afirmaram, por telefone.
Segundo os organizadores, após as 18 horas, um outro grupo organizado resolveu dar continuidade à festa e levou um trio elétrico para a avenida, fato que teria irritado, inclusive, a Polícia Militar, que não teria sido informada nem estaria com a quantidade de efetivo para garantir a segurança de uma manifestação do porte de um "carnaval".
"Fomos procurados pela polícia. Mas nem a gente sabia da existência de um trio elétrico para a festa", asseguram representantes do Grupo Eros. As três vítimas de bala foram levadas para hospitais da cidade. Não há notícias oficiais quanto ao estado de saúde das vítimas. Os autores do disparos também não tinham sido identificados até o início da noite.
Atualizado às 21 horas - Segundo publicação do site Pimenta, de Itabuna, uma pessoa já teria oficialmente morrido. Trata-se de Marcio Silva Ribeiro, conhecido como Labaco, que comandava o tráfico de drogas na região da rua Luiz Gama. Labaco é acusado da morte de um homem conhecido como Apolo Ícaro, no início deste ano, em Ilhéus. Para ler a matéria do Pimenta, basta clicar aqui.
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