Segundo calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já foram realizadas no país, em 2013, 59 eleições suplementares - o número é considerado o maior da história. Além destas, outras 18 estão marcadas para novembro e dezembro. No total, serão 77 somente neste ano. De acordo com o Uol Notícias, as eleições suplementares são realizadas quando um prefeito eleito é afastado em definitivo pela justiça e uma nova votação direta é marcada. Até então, o ano de 2009 tinha sido o com o maior número de votações suplementares com 70 novas eleições. O Sudeste é a região com maior quantidade de eleições suplementares. São 24 municípios com novas eleições marcadas. Em seguida, vem o Sul (21). Para o coordenador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), o juiz maranhense Márlon Reis, o grande número de novas eleições se deve à aplicação de duas leis de iniciativa popular: contra a compra de votos, de 1999; e a Lei da Ficha Limpa, de 2010. Reis também citou o maior rigor do Judiciário como causa para realização da quantidade significativa de eleições suplementares. Os custos de cada eleição variam de acordo com o município, levando em conta a quantidade de eleitores e dificuldade de comunicação e acesso. Segundo o TSE, o “custo do voto” varia entre R$ 2 e R$ 3.
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