> TABOCAS NOTICIAS : VIAGRA FEMININO PODE CHEGAR AO MERCADO EM 2016

sexta-feira, 24 de maio de 2013

VIAGRA FEMININO PODE CHEGAR AO MERCADO EM 2016

Um remédio que está sendo testado com 420 mulheres nos EUA promete causar a mesma revolução para o sexo feminino que os anticoncepcionais, na década de 60. Trata-se do Lybrido, medicamento que pretende despertar o desejo das mulheres. Os primeiros testes deverão ser apresentados ao FDA, a agência reguladora de medicamentos dos EUA, em breve. Caso o FDA aprove os resultados e um novo teste, desta vez com 1.200 mulheres, o remédio, que tem duas versões - o Lybrido e o Lybridos, poderá estar no mercado americano em 2016, segundo o jornal The New York Times. Nos testes, os remédios passaram a funcionar de três a seis horas após ingeridos. 

A pílula do desejo feminina é mais difícil de ser desenvolvida do que o Viagra e os testes científicos para determinar o desejo da mulher, falharam. Eles envolveram de medições da pressão sanguínea vaginal quando elas vêem pornografia a acompanhamento de batimentos cardíacos e dilatação de pupilas, em conversas de teor sexual. Porém, o desejo feminino não é acessado apenas com estímulos ao órgão sexual. A busca pela droga do desejo feminina movimenta a indústria há mais de uma década, desde que o Viagra, lançado em 1998, mostrou o quanto pode movimentar uma pílula que cura uma disfunção sexual. O laboratório BioSante lançou, por exemplo, o gel de testosterona LibiGel, que aumentava a pressão sanguínea feminina, mas o FDA achou que o resultado era muito próximo de um placebo. Respostas semelhantes foram obtidas com o Flibanserin, uma pílula não-hormonal que atua nos neurotransmissores, da Boehringer Ingelheim’s.

O remédio está sendo desenvolvido pela Emotional Brain, uma empresa de pesquisa bioquímica especializada em disfunção sexual feminina. Apenas parte da fórmula do remédio usa o princípio ativo do Viagra, já que a atividade sexual feminina está menos ligada a irrigação dos órgãos sexuais. A outra parte pretende atuar no cérebro, nas regiões que estimulam a produção de dopamina, o neurotransmissor ligado ao prazer. Elas contém dois princípios ativos, cujos efeitos convergem. A ideia é que eles ajam no cérebro para que ele fique mais receptivo a impulsos eróticos e ajudem a dopamina a ligar a rede cerebral.

A falta de desejo, quando cria desgaste emocional, é chamada de desordem da hipoatividade sexual. Ela atinge entre 15% e 20% das mulheres entre 20 e 60 que foram diagnosticadas com o problema. Mas, estima-se que o percentual chegue a 30% das mulheres, incluindo-se as que não passaram por consultórios. Aparentemente, a monogamia e o excesso de atividades são os principais causadores da falta de libido feminina. Pesquisas indicam que, em relacionamentos com mais de quatro anos, o desejo da mulher cai consideravelmente, enquanto o do homem se mantém estável. As mulheres que participam do teste estão em relações monogâmicas de longo prazo, para evitar que a paixão de um novo relacionamento atrapalhe as conclusões do estudo. http://epocanegocios.globo.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário