por Vitor Akkari - Jornalista * http://abocadopovo.com.br/
Final de mais um folhetim global. Dessa vez, a autora abordou dois assuntos polêmicos, mas que, retrata duas tristes realidades da recente historia brasileira.
Nosso País é conhecido internacionalmente por ser terra de mulheres bonitas e, do futebol arte.
Há tempos, o Brasil exporta seus craques futebolísticos para atuarem em países europeus, onde jogam e fazem história nos grandes times do velho continente. Outras personagens que, por sua vez, não desfrutam da fama, glamour e fortuna que os atletas, são as "meninas" aliciadas em terras tupiniquins, com promessas de que, na Europa, viveriam em países de primeiro mundo, ganhando em Euro, dançando e divulgando o que o mundo inteiro já sabe; ou seja, que o Brasil é um verdadeiro exportador de mulheres bonitas.
Lá, escravizadas; as brasileiras são submetidas a viverem sob o regime de cárcere-privado. Pois ao chegarem à Europa, já estão em débito com as "cafetinas", que bancaram suas idas para o velho continente. Algumas delas vão cientes da vida que lá terão que levar; já outras e, a grande maioria mal sabe para que tivessem sido contratadas antes de encontrar-se com os "patrões". A princípio seria, apenas, um trabalho de dançarina, porém, depois que lá estão são obrigadas a se prostituírem, sendo que a maioria de seus "cachês" fica com as cafetinas, para garantir sua sempre dependência de tais exploradoras.
Se até a autora da novela já conhecia esta triste realidade quanto às brasileiras que vivem como escravas nas mãos de aliciadores; Como é possível o Itamaraty fazer vistas grossas quanto a esse fato que, diga-se de passagem, só nos envergonha perante aos olhos do mundo?
Atenção, presidenta Dilma. Como legítima representante da classe feminina, exercendo o papel de maior hierarquia dentro do Poder Executivo desse País, o que fazer para coibir essa quadrilha de aliciadores que em nosso País não encontram dificuldades para agir criminalmente?
Em nome dos brasileiros que, se preocupam com esse problema que atinge muitos lares tupiniquins peço uma atitude, seguida de solução, para darmos o valor que a mulher brasileira merece ter, não apenas aqui em nosso País, mas internacionalmente.
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