por João Silvino *http://abocadopovo.com.br
Sem me atrever a ineditismos no que relato, para bem da verdade, muito menos elastoso no discorrer dos factuosismos que ocorrem, mas é deveras apoquentante e de ficar histenantemente abustiado diante de tais. Certa vez, minha prole de apenas 15, hoje com 18 anos de idade, assuntou-me esbravejantemente sobre a condição de ficar sem aula durante dias, nos períodos em que isso jamais deveria ocorrer, por causa de determinados “jogos esportivos”. Fiquei deveras intruado. Relatou-me: “Que chato, vamos ficar uma semana sem aula por causa de uns jogos”. “Não bastasse a gripe aviária, a dengue, a violência crescente, os falsos e reais toques de recolher, agora mais essa”.
Então eu respondi-lhe: Isso é mais que violência abruptante contra a educação, sobretudo para quem gosta de estudar. É exemplo de desgoverno dos pepódricos e suas viroses públicas, nocivas à saúde de quem paga caro pelos impostos. Em nenhum lugar do mundo a educação é interrompida constantemente em períodos de aulas, por causa de eventos esportivos, feiras, congressos, etc... Só falta parar o país nas eleições, passeatas religiosas e de pessoas diferentes. Isso é Brasil! Ninguém em sã consciência é contra o esporte ou qualquer evento de transformação social, mas ao invés de parar qualquer estabelecimento de ensino, transformá-los em alojamentos para participantes e seus eventos, os sufragiolistas eleitoreiros administradores públicos, deveriam construir mais espaços para tais finalidades.
Deveriam ocupar igrejas, todas sem exceção, alugar casas, edifícios, hotéis, sobretudo os que não pagam impostos, e outros que não sejam escolas. Quem é vivo ainda, deve lembrar o quanto nossas crianças sofrem devido à péssima qualidade das escolas e do ensino. Quem é vivo ainda, nesses meses com os incontáveis feriados, deve lembrar o quanto nossas crianças deixam de aprender. Quem é vivo ainda, deve lembrar o quanto a falta de educação prejudica o conhecimento e a qualidade futura dos estudantes ainda bem jovens. Alguém precisa dar um basta neste vélhoco jeitinho brasileiro.
Quem é vivo ainda, deve saber que não estamos contabilizando a lucrilista copa do mundo de futebol, momento em que tudo para, momento em que parece que o espírito de civilidade patriotista, se resume no regolobriar da esfera saltitante durante 90 minutos. Alguém precisa saber, que uma nação sem educação é abismo consequente da desconstrução, alimenta a maledicência, que consequentemente atinge vidiantes que almejam o feliz perfeito dos sonhos e objetivos. Se as palavras discorridas aqui digitadas, podem não ser claras, então, tente entender a classe de mandatários políticos que não respeita a educação. Isso sim é tarefa das mais íngremes. NO Brasil, a devoção vem antes da educação.
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