Famílias ricas da cidade norte-americana de Nova York descobriram uma forma de escapar das longas filas no parque de diversões da Disney, em Orlando, na Flórida. Elas estão pagando pessoas com deficiência para se passar por seus parentes e, assim, passar na frente das outras pessoas. Uma jornada de oito horas no parque sai por cerca de R$ 2.000. A denúncia foi feita nesta terça-feira pelo diário New York Post.
A Disney permite que visitantes em cadeira de rodas ou que se locomovam com veículos motorizados tenham acesso direto às atrações, junto com até seis membros de sua família. Mas o sistema, que foi implantado para benefício de pessoas com deficiência, está sendo comercializado de forma ilegal.
A antropóloga Wednesday Martin, que descobriu o esquema, afirma que 1% das famílias que visitam o parque contrata esse tipo de serviço.
Segundo a especialista, o contato com as agências de turismo envolvidas no esquema somente pode ser feito por meio de indicações de outras famílias.
Uma mãe, entrevistada pelo jornal New York Post, afirmou ter contratado o serviço.
— Minha filha esperou um minuto para entrar no "It’s a Small World" [uma das atrações do parque], enquanto as outras crianças tiveram que esperar mais de 2 horas.
Ryan Clement e sua namorada Jacie Christiano dirigem a agência de turismo Dream Tours Florida. De acordo com a mãe entrevistada pelo New York Post, Jacie foi a guia da família durante a viagem ao parque. O jornal tentou falar com o casal, mas não obteve resposta.
A Disney também foi contatada, mas não respondeu às perguntas do jornal e não quis se pronunciar sobre o caso. BLOG: SIMPLESMENTE, FALTA DE CARÁTER*R7
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