Pode-se dizer que o dízimo, a doação da décima parte dos ganhos, é uma “novidade antiga”. “Novidade” porque a Igreja o reintroduziu de uma forma diferente, nas últimas décadas e “antiga” porque sua aplicação tem a idade do Antigo Testamento. Aliás, mesmo tendo caído em desuso, o católico, segundo os mandamentos da Igreja, continuou devendo “DEVOLVER o dízimo, segundo o costume”, que era contribuir com a Igreja de diversas maneiras: por ocasião das festas do padroeiro; coletas durante as missas dominicais; e doações de todo o tipo. Tudo isso sem esquecer as espórtulas fixadas para a celebração dos sacramentos.No Antigo Testamento, Todo israelita fiel devia oferecer 10% de tudo que produzia. Oferecer o dízimo tinha um profundo significado religioso, o de reconhecer que tudo o que temos pertence a Deus e deve ser administrado para o bem comum. Além disso, ele servia para manutenção do culto e o atendimento dos mais pobres. No novo testamento, Jesus não aboliu a lei do dízimo, mas lhe deu um sentido novo, censurando a inversão de valores: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pagais o dízimo da hortelã, da erva-doce e do cominho, e deixam de lado os ensinamentos mais importantes da Lei, como o direito, a misericórdia e a fidelidade. Vocês deveriam praticar isso, sem deixar aquilo” (Mt 23,23).Os primeiros cristãos viveram o ideal de Jesus, colocando tudo em comum e socorrendo as comunidades pobres. A prática da devolução constitui um apelo para a c o n s t r u ç ã o d e c o m u n i d a d e s acolhedoras, solidárias, atentas a todas as necessidades das pessoas e estruturadas a partir dos dons espirituais e materiais de cada um de nós CRISTÃOS E DIZIMISTAS. Josué Alves Pastoral do Dízimo/http://www.santaritaitabuna.com.br/
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