por João Silvino*http://abocadopovo.com.br
É pra nos preocuparmos mais ainda, ou termos mais medos antes de sairmos de nossas casas? Finalmente a justiça punirá criminosos, másteres e juniores como deve ser? Será varrido das ruas o lixo de gente má, que a mesma justiça insiste com a tal nova chance na sociedade de bem? Estarão todos os pedófilos, estupradores, fornecedores de drogas e assassinos, reincidentes ou não, num caldeirão da pena de morte? Façamos estas perguntas ao Estado de São Paulo, que resolveu criar o bolsa antiviolência para policiais.
O policial trabalha, a justiça atrapalha. A proposta do Governo de São Paulo, o que pode transparecer como ato eleitoreiro, vem em meio à crise em todos os setores, mas o pior de todos; a segurança pública. Muitas vidas inocentes precisam ser exterminadas por quem deveria estar enjaulada, para que se tomem providências. Não é criando bônus para distritos policiais, que a violência diminui. É preciso mais policiamento em cada rua e ruela, em cada beco, nas grandes avenidas e rodovias. É preciso equipar as polícias e oferecer salários decentes para policiais. A criminalidade parece ficção de filme; quanto mais se mata ou se prende bandidos, mais ainda eles se multiplicam.
O Estado precisa criar o controle de natalidade contra bandidos. O projeto de combate à violência em São Paulo não pode contabilizar os trabalhadores, (policiais também) que se manifestam pacificamente nas praças e ruas, onde são espancados por policiais. Não poderá contabilizar os excessos cometidos pelas máquinas repressoras sobre vítimas inocentes também. O povo quer acreditar que o bolsa antiviolência para policiais não seja uma gincana. É preciso separar o joio do trigo.
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