O São Paulo levou o título inédito da Copa Sul-Americana em uma final marcada pelo heroísmo de Lucas, e confusão com os jogadores do Tigre. O duelo decisivo na noite desta quarta-feira, no Morumbi, teve apenas 45 minutos, e terminou 2 a 0 graças aos gols do camisa 7 e de Osvaldo. O time foi decretado campeão por W.O já que o adversário se negou a voltar a campo para o segundo tempo, alegando falta de segurança após conflito com os seguranças do São Paulo, e a Polícia Militar.
A confusão foi gigantesca, e começou ainda no fim do primeiro tempo. Foi quando Lucas, sangrando por receber uma cotovelada do argentino Orban, provocou o adversário ao esfregar o algodão ensanguentando em seu cabelo. A partir disso o tumulto foi generalizado e ainda terminou com a expulsão de um jogador de cada time. Paulo Miranda, no São Paulo, e Díaz, pelo Tigre.
Segundo alegou a assessoria de comunicação do Tigre, os jogadores do clube foram recebidos aos socos e pontapés pelos seguranças do São Paulo ao chegarem no vestiário. Ainda de acordo com informações da agremiação argentina, a PM também partiu para a violência, e um revolver foi sacado, o que gerou a iniciativa de não voltar a campo para o segundo tempo.
O árbitro chileno Henrique Osses deu o apito final ao esperar por quase 30 minutos o retorno dos argentinos. E a festa do São Paulo em campo, e nas arquibancadas lotadas, começou.
Os jogadores são-paulinos relataram que os rivais tentaram invadir o vestiário dos donos da casa para partirem para briga. Para evitar um problema maior, a Polícia Militar interviu e, segundo os atletas do time argentino, partiram para briga e chegaram até a sacar arma.
Lucas, por sua vez, falou à TV Globo que ele presenciou um princípio de confusão. "Tinha um monte de seguranças, mas não vi ninguém da equipe deles. Não chegaram a entrar no vestiário. Vi uma confusão ali no meio", disse ele, sem saber precisar o que aconteceu.
Segundo o jornal argentino "Olé", o técnico Pipo Gorosito afirmou que dois revólveres foram sacados no vestiário. João Henrique Marques e Renan Prates / Do UOL, em São Paulo
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