Essa data foi instituída pelo Governo Federal como uma forma de homenagear esse importante profissional da agricultura. O dia 6 de dezembro foi escolhido porque, em 1948, foi criada a primeira instituição de extensão rural no Brasil, a Associação de Crédito e Assistência Rural (Acar), hoje Emater-MG.
Extensão Rural é o processo de estender, ao povo rural, conhecimentos e habilidades, sobre práticas agropecuárias, florestais e domésticas, reconhecidas como importantes e necessárias à melhoria de sua qualidade de vida.
A própria justificativa para a existência de um serviço de extensão é o de estimular a população rural para que se processem mudanças em sua maneira de cultivar a terra, de criar o seu gado, de administrar o seu negócio, de dirigir o seu lar, de defender a saúde da família, de educar os seus filhos e, por fim, de trabalhar em favor da própria comunidade.
O papel da extensão pode ser revelado através do desdobramento de suas diferentes finalidades. Entre estas finalidades, estão as seguintes: melhorar as condições econômicas e sociais da população rural; aplicar os conhecimentos da ciência e a pesquisa aos problemas do agricultor e sua família; estender ao povo rural conhecimentos e habilidades, para a melhoria do seu nível de vida; estimular os processos de mudanças da população rural, nos campos técnico, econômico e social; preparar um dispositivo de disparo, que coloque em ação as aspirações e as capacidades das pessoas para o progresso; criar uma reação em cadeia que resulte em melhores condições de vida e de trabalho para a população rural; incorporar as massas rurais, através da educação, aos programas de desenvolvimento de um país; acelerar o desenvolvimento econômico e social das áreas rurais; aumentar a renda do agricultor; servir de ponte entre a pesquisa agropecuária e o produtor rural.
No Brasil, o Serviço Brasileiro de Assistência Técnica e Extensão Rural está presente em mais de 4.500 escritórios, dentre regionais e municipais, com uma força de trabalho em torno de 16 mil extensionistas.
Como educadores não formais, os extensionistas utilizam técnicas e metodologias, que auxiliam o produtor rural a ter uma produção sustentável sob os aspectos ambientais, econômicos e sociais. Sempre agregando o conhecimento acadêmico do técnico e as experiências de anos de trabalho do agricultor, a Extensão rural visa à qualidade da produção, geração de emprego e renda e melhoraria da qualidade de vida no campo.
Fonte: Blog da FOLHA / Ambiente Brasil / EMDAGRO
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