A explosão de um gerador no subsolo do prédio do Ministério do Esporte matou o eletricista da Companhia Energética de Brasília (CEB) Wilson de Pádua Pires, 54 anos. O incidente aconteceu por volta das 15h desta quinta-feira (15/11) e também provocou um incêndio nas dependências do Ministério. Socorrido por uma equipe de bombeiros, Wilson Pires foi levado para o Hospital de Base, mas não resistiu. Ele morreu após sofrer várias paradas cardiorrespiratórias, traumatismo craniano e queimaduras. O atendimento durou mais de 50 minutos.
A CEB está realizando a perícia na noite desta quinta-feira junto à Polícia Civil. A companhia garantiu que só sairá do prédio quando a energia estiver retomada. A previsão é que amanhã o prédio funcione normalmente, mas a liberação também defende do fim da investigação da polícia.
Segundo informou o subsecretário da Saúde, Elias Miziara, que esteve no Hran, a outra vítima, o eletricista José Pereira dos Santos Neto, 58 anos, chegou ao hospital agitado. Ele foi sedado e no início da noite estava com a respiração controlada e hidratado. Ele sofreu queimadura nas vias aéres decorrente da inalação da fumaça, mas não sofreu queimaduras externas. Miziara afirmou que não há previsão de alta.
Segundo o irmão, José Pereira trabalha na empresa há mais de 30 anos e já entrou com o pedido de aposentadoria. Até hoje não havia sofrido nenhum tipo de incidente, acidente de trabalho ou comentado sobre situação de perigo. Ele é casado, tem três filhos e quatro netos.
Os técnicos realizavam uma revisão de rotina na subestação da CEB que fica no subsolo do Ministério. Após a explosão, o sistema anti-incêndio do prédio não funcionou.
Três equipes da defesa civil e da CEB foram ao subsolo do Ministério para verificar os danos. Até o momento, sabe-se que os dois geradores dos local foram totalmente destruídos.
O risco de explosão no prédio foi afastado pelos bombeiros, pois foram desligados os outros 5 geradores que alimentam a Esplanada dos Ministérios, que ficou sem luz durante 20 minutos. Fonte: Gabriella Furquim Clara Campoli/Correio Braziliense / Foto: Mirelle Pinheiro/CB/D.A Press
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