As companhias de energia elétrica brasileiras estrilam intramuros e os governos estaduais começaram a fazer o mesmo.
. O governo federal quer reduzir as tarifas, mas impôs pesadíssimos encargos às concessionárias de usinas e linhas de transmissão, o que terminará por inviabilizar seus investimentos. É o que elas temem. O governo fez cálculos em cima das concessões prorrogadas, sobretudo porque os investimentos feitos nas velhas usinas e nas velhas linhas de transmissão, já foram amortizados.
. No RS, a CEEE já está distribuindo tabelas com seus novos preços. São tabelas espertas, como dá para verificar no link a seguir, mas quem se detiver a verificar os números, perceberá que há redução no fornecimento de energia na ponta, mas fora disto existem reajustes de até 32%, o que é mais do que abusivo.
. O governo federal prometeu uma queda média de 20,2% nas contas de luz, a partir de fevereiro.
. A MP 579 impõe reduções de tarifas para as concessionárias de energia elétrica que aceitem prorrogar as concessões com vencimentos entre 2015 e 2017.
. O governo do RS não falou até agora sobre o assunto, mas em Minas o senador Aécio Neves assumiu a defesa da Cemig, uma companhia infinitamente mais saudável do que a CEEE. Ele prometeu ir ao STF contra a MP 579.
. O mais grave são os investidores brasileiros e estrangeiros, que botaram um pé atrás quando conheceram as intenções do governo. Um deles, o britânico TCI, que é acionista da Cesp, acha que o processo todo não é transparente e é injusto. Por Polibio Braga
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