Sem a senadora Marta Suplicy (PT-SP) e com a presença do ex-ministro José Dirceu, o PT lançou neste hoje (02), a candidatura de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi a estrela da festa e usou o seu discurso para atacar a imprensa.
A coordenação da campanha de Haddad contava com a participação de Marta, que deveria discursar. Ela não justificou a ausência. A senadora desistiu de se candidatar por pressão de Lula. Desde então, tem se mantido distante da campanha do ex-ministro da Educação. Ela chegou a afirmar que não adiantava um nome novo para o PT voltar a governar São Paulo.
"Não sei" respondeu Haddad, quando perguntado sobre o motivo da ausência da senadora.
Em seu discurso, o pré-candidato petista elogiou a gestão de Marta, na prefeitura de São Paulo, entre 2001 e 2004.
Já Dirceu, réu do mensalão, causou constrangimento com a sua presença. Ele chegou quando o evento já havia começado. Cumprimentou Haddad e Lula e se sentou na mesa principal O ex-deputado José Genoino, outro réu do mensalão, também participou do encontro petista, mas não se sentou à mesa. Ambos foram saudados no dircuso do atual presidente nacional do partido, Rui Falcão, como "ex-presidentes a quem o PT deve muito". Lula e Haddad não mencionaram a presença de Dirceu e Genoino.
Na sua fala, Lula também não abordou a polêmica sobre o seu encontro com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes para supostamente pedir o adiamento do julgamento do mensalão O ex-presidente, porém, relembrou as denúncias envolvendo a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, no final de seu governo para atacar a imprensa. Na época, o filho de Erenice foi acusado de tráfico de influência, intermediando relações de empresários com o governo.
"Erenice foi execrada durante a campanha da Dilma, que deixou o governo acusada de tudo quanto é coisa e quando terminou a campanha o acusador dela de Campinas, na primeira audiência, retirou a acusação e a imprensa, que a massacrou, não teve coragem sequer de pedir desculpa à companheira, que não tinha cometido o crime que eles disseram", enfatizou Lula.
Lula ainda acusou os tucanos de tirarem dinheiro da saúde ao apoiarem o fim da cobrança da CPMF. Sem citá-lo nominalmente, o ex-presidente também acusou José Serra (PSDB), adversário de Haddad na eleição paulistana, de ter usado São Paulo trampolim por ter renunciado ao cargo de prefeito em 2006 para disputar o governo do estado.
Na sua fala, Haddad chamou Lula "de presidente de honra" do Brasil e fez inúmeras críticas à gestão do atual prefeito Gilberto Kassab (PSD), que apoia Serra.
Representantes do PC do B e PSB compareceram ao encontro. As duas legendas estão próximas de fechar aliança com o petista.
A coordenação da campanha de Haddad contava com a participação de Marta, que deveria discursar. Ela não justificou a ausência. A senadora desistiu de se candidatar por pressão de Lula. Desde então, tem se mantido distante da campanha do ex-ministro da Educação. Ela chegou a afirmar que não adiantava um nome novo para o PT voltar a governar São Paulo.
"Não sei" respondeu Haddad, quando perguntado sobre o motivo da ausência da senadora.
Em seu discurso, o pré-candidato petista elogiou a gestão de Marta, na prefeitura de São Paulo, entre 2001 e 2004.
Já Dirceu, réu do mensalão, causou constrangimento com a sua presença. Ele chegou quando o evento já havia começado. Cumprimentou Haddad e Lula e se sentou na mesa principal O ex-deputado José Genoino, outro réu do mensalão, também participou do encontro petista, mas não se sentou à mesa. Ambos foram saudados no dircuso do atual presidente nacional do partido, Rui Falcão, como "ex-presidentes a quem o PT deve muito". Lula e Haddad não mencionaram a presença de Dirceu e Genoino.
Na sua fala, Lula também não abordou a polêmica sobre o seu encontro com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes para supostamente pedir o adiamento do julgamento do mensalão O ex-presidente, porém, relembrou as denúncias envolvendo a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, no final de seu governo para atacar a imprensa. Na época, o filho de Erenice foi acusado de tráfico de influência, intermediando relações de empresários com o governo.
"Erenice foi execrada durante a campanha da Dilma, que deixou o governo acusada de tudo quanto é coisa e quando terminou a campanha o acusador dela de Campinas, na primeira audiência, retirou a acusação e a imprensa, que a massacrou, não teve coragem sequer de pedir desculpa à companheira, que não tinha cometido o crime que eles disseram", enfatizou Lula.
Lula ainda acusou os tucanos de tirarem dinheiro da saúde ao apoiarem o fim da cobrança da CPMF. Sem citá-lo nominalmente, o ex-presidente também acusou José Serra (PSDB), adversário de Haddad na eleição paulistana, de ter usado São Paulo trampolim por ter renunciado ao cargo de prefeito em 2006 para disputar o governo do estado.
Na sua fala, Haddad chamou Lula "de presidente de honra" do Brasil e fez inúmeras críticas à gestão do atual prefeito Gilberto Kassab (PSD), que apoia Serra.
Representantes do PC do B e PSB compareceram ao encontro. As duas legendas estão próximas de fechar aliança com o petista.
Agência O Globo - Diários Associados
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