O promotor de justiça José Carlos Cosenzo disse que o laudo da perícia vai apontar que a versão de Elize Matsunaga, ré confessa de matar seu marido, o executivo da Yoki Marcos Matsunaga, é impossível. Para o promotor, que é o responsável pela denúncia contra a acusada, os peritos
encontraram dois motivos fundamentais que contrariam a versão da mulher do executivo da Yoki.
Cosenzo disse que pela trajetória da bala, Elize teria que estar num ponto mais alto que Yoki, mas como ela é mais baixa, não teria como seu marido estar na sua frente na hora que atirou. Para o promotor, o segundo motivo que contraria o depoimento de Elize aponta para algo impossível de ocorrer, segundo as leis da física, porque Elize disse em seu depoimento que atirou no marido à média distância. No entanto, o laudo definitivo mostrou que o tiro não poderia ter acontecido com mais de 2 m de distância. Elize segue em prisão preventiva no complexo penitenciário de Tremembé, no interior de São Paulo. Em 20 de maio, seu marido, o executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, foi considerado desaparecido. Uma semana depois, partes de seu corpo foram encontradas em Cotia, na Grande São Paulo. Segundo apuração inicial, o empresário foi assassinado com um tiro e depois esquartejado. Principal suspeita de ter praticado o crime, a mulher dele, a bacharel em Direito e técnica em enfermagem Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça no dia 4 de junho. Ela e Matsunaga eram casados há três anos e têm uma filha de 1 ano. O empresário era pai também de um filho de 3 anos, fruto de relacionamento anterior. De http://odia.ig.com.br/ - Foto: Futura Press
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