O governo francês vai legalizar o casamento gay, assim como a adoção de crianças por casais do mesmo sexo, anunciou o primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault nesta sexta-feira (29). Durante a campanha eleitoral, o presidente François Hollande se comprometeu a cuidar dessas medidas, mas não tinha dado nenhum prazo para fazer as mudanças caso fosse eleito.
Com a vitória dos socialistas de Hollande nas eleições parlamentares há duas semanas, o partido conservador UMP, que se opôs à legalização durante o governo do ex-presidente Nicolas Sarkozy, terá pouco a fazer para impedir a aprovação.
“O governo fez disso um objetivo para os próximos meses para trabalhar na implementação de seus compromissos de campanha na luta contra a discriminação no terreno da orientação sexual e identidade de gênero”, afirmou um comunicado divulgado pelo gabinete de Ayrault.
Mais cedo, a ministra para Famílias, Dominique Bertinotti, afirmou ao jornal francês “Le Parisien” que uma lei sobre casamento gay e adoção vai ser votada em até um ano. A nota do premier não confirmou o prazo, mas reafirmou que a lei será implementada.
O governo também deve realizar discussões nos próximos meses para facilitar a vida dos transgêneros, que frequentemente enfrentam dificuldades para trocar de sexo e nome junto às autoridades.
Se a ideia do governo for levada adiante, a França pode se juntar a países europeus como Dinamarca, Portugal, Espanha, Bélgica, Holanda e Suíça, que já permitem o status completo de casamento a uniões civis de casais do mesmo sexo.
O passo também pode significar uma mudança profunda na sociedade francesa, que tem dois terços da sua população auto descritos como católicos romanos, de acordo com números de 2010. Grupos conservadores já se mostraram contra:
"Estamos convencidos de que o desenvolvimento dos jovens requer a presença de uma mãe e um pai. Vamos agir para tentar mostrar que essa medida é perigosa para a sociedade", afirma Thierry Vidor, chefe do grupo Famílias da França, que reúne 70 mil famílias.
Em 2006, pesquisas mostravam que a maioria dos franceses se opunham às mudanças da definição de casamento. Agora, 60% apoiam a ideia, assim como a maioria também é a favor da adoção de crianças por casais gays.
Com a vitória dos socialistas de Hollande nas eleições parlamentares há duas semanas, o partido conservador UMP, que se opôs à legalização durante o governo do ex-presidente Nicolas Sarkozy, terá pouco a fazer para impedir a aprovação.
“O governo fez disso um objetivo para os próximos meses para trabalhar na implementação de seus compromissos de campanha na luta contra a discriminação no terreno da orientação sexual e identidade de gênero”, afirmou um comunicado divulgado pelo gabinete de Ayrault.
Mais cedo, a ministra para Famílias, Dominique Bertinotti, afirmou ao jornal francês “Le Parisien” que uma lei sobre casamento gay e adoção vai ser votada em até um ano. A nota do premier não confirmou o prazo, mas reafirmou que a lei será implementada.
O governo também deve realizar discussões nos próximos meses para facilitar a vida dos transgêneros, que frequentemente enfrentam dificuldades para trocar de sexo e nome junto às autoridades.
Se a ideia do governo for levada adiante, a França pode se juntar a países europeus como Dinamarca, Portugal, Espanha, Bélgica, Holanda e Suíça, que já permitem o status completo de casamento a uniões civis de casais do mesmo sexo.
O passo também pode significar uma mudança profunda na sociedade francesa, que tem dois terços da sua população auto descritos como católicos romanos, de acordo com números de 2010. Grupos conservadores já se mostraram contra:
"Estamos convencidos de que o desenvolvimento dos jovens requer a presença de uma mãe e um pai. Vamos agir para tentar mostrar que essa medida é perigosa para a sociedade", afirma Thierry Vidor, chefe do grupo Famílias da França, que reúne 70 mil famílias.
Em 2006, pesquisas mostravam que a maioria dos franceses se opunham às mudanças da definição de casamento. Agora, 60% apoiam a ideia, assim como a maioria também é a favor da adoção de crianças por casais gays.
Agência O Globo
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