O alto poder aquisitivo e a proximidade com o poder fazem de Brasília um movimentado mercado de prostituição de luxo. Políticos, empresários e lobistas que passam pela capital federal e se interessam pelo serviço seguem um ritual discreto para viabilizar os encontros com as profissionais do sexo.
Toda a negociação é conduzida por assessores, que encontram as garotas em sites especializados na internet, semelhantes àquele em que Elize Matsunaga, a ex-prostituta que confessou ter matado e esquartejado o marido, anunciava ser uma “loirinha carinhosa”.
São os próprios assessores que buscam as garotas de programa em casa e ficam responsáveis pelo pagamento. Para os encontros, o local preferido dos que moram ou passam parte da semana em Brasília são os flats ou apartamentos pessoais, muitas vezes funcionais. No caso dos flats, as meninas costumam deixar as bolsas na recepção, já que os clientes temem ser filmados por câmeras ou celulares.
De acordo com Flávia*, a orientação de não levar bolsa é dada assim que chegam ao local combinado. A profissional de 22 anos prefere os políticos porque eles pagam cachês maiores.
— Alguns pagam mensalmente as garotas, dão presentes, viagens e pedem até para que elas saiam do site para aumentar a discrição, ou por ciúme mesmo.
De modo geral, as garotas ganham de R$ 200 a R$ 400 por hora, dependendo do lugar do encontro. Mas esse valor pode chegar até a mais de R$ 2.000, incluindo as gorjetas. Do R7
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