Tanya Heath é uma canadense de 41 anos, radicada em Paris, que deixou um bom emprego no mercado financeiro para cuidar dos pés. Dos outros. Ou melhor, das outras. Inconformada com a ditadura do salto alto no ambiente de trabalho, ela desenvolveu um produto para aliviar a vida (e as pernas) das mulheres sem comprometer o figurino corporativo. Trata-se do salto adaptável, conceito que consumiu três anos de pesquisa, envolveu 14 engenheiros e investimento de € 600 mil. “Vendi meu apartamento em Paris para viabilizar as pesquisas e a criação da Concept Footwear Solutions, porque acredito no conceito de conforto com elegância”, diz. Como tantas inovações, esta nasceu da percepção de sua própria rotina. “A mulher não precisa sofrer para chegar ao fim do dia impecável.” Pode usar o salto baixo numa reunião e trocá-lo para a versão mais alta (9,5 cm) à noite.
Ao comprar um calçado da Concept (de € 260 a € 550), a cliente recebe três diferentes saltos. Mas pode aumentar o estoque, com versões intermediárias – com custo de € 15 a € 60. Para acionar o mecanismo de mudança, pressiona-se um pequeno buraco no calcanhar do sapato, encaixa-se o salto até ouvir um clique, e pronto. “O fator segurança é essencial. A estabilidade do sapato permanece a mesma, independentemente da quantidade de trocas que a consumidora fizer”, afirma Tanya. Os modelos são todos batizados com nomes masculinos, em homenagem aos homens que fazem parte da história de Tanya ou de suas funcionárias. Dessa forma, Christophe, Denis, Pierre ou François ficam aos pés das mulheres sempre que elas desejarem. De http://epocanegocios.globo.com/
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