O subsecretário-geral das Nações Unidas Achim Steiner criticou ontem o Brasil por mandar “sinais trocados” nas negociações da Rio+20 e cobrou liderança do país anfitrião da conferência da ONU.
Para ele, as preparações “não estão onde deveriam estar” e, na cena internacional, já se começa a comparar a Rio+20 com a fracassada conferência do clima de Copenhague. Alemão nascido no Rio Grande do Sul, Steiner é diretor-executivo do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio ambiente).
Ele falou durante um evento do Ministério do Meio Ambiente, no Rio, onde foi debatida governança ambiental, um dos eixos da conferência.
O Itamaraty, que conduz a negociação em nome do governo brasileiro, não mandou representantes ao evento.
“O mundo não está discutindo a Rio+20 como discutiu a Rio-92″, afirmou, dizendo que uma posição mais proativa do Brasil é um dos fatores capazes de transformar a reunião de junho numa cúpula de fato, “e não numa mera conferência” da ONU.
Um dos alvos da crítica é a relutância do país em apoiar a transformação do Pnuma em agência independente da ONU, como a Organização Mundial da Saúde. Leia mais AQUI
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